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Mensagens

A mostrar mensagens de 2016

I hate you I love you

Feeling used But I'm still missing you And I can't see the end of this Just wanna feel your kiss Against my lips And now all this time is passing by But I still can't seem to tell you why It hurts me every time I see you Realize how much I need you I hate you I love you I hate that I love you Don't want to, but I can't Put nobody else above you I hate you I love you I hate that I want you You want her, you need her And I'll never be her I miss you when I can't sleep Or right after coffee Or right when I can't eat I miss you in my front seat Still got sand in my sweaters From nights we don't remember Do you miss me like I miss you? Fucking around and got attached to you Friends can break your heart too And I'm always tired but never of you If I pulled a you on you You wouldn't like that shit I put this real out, but You wouldn't bet that shit I type a text but then I Ne

Tempo

Dei um tempo.  Precisei de um tempo. Ontem pedi àquela que amo 'um tempo', sem saber muito bem como isso se faz, sem saber como se reage, como se procede, como se caracteriza. Pedi-lhe um tempo, e não sei o que senti, acho que de tanto que já chorei - com ou sem razão - agora a apatia reina em mim, no meu corpo, na minha alma. 'E agora?' é a derradeira questão que sobrevoa o meu pensamento, como aquelas avionetas que sobrevoam as praias com mensagens de amor ou de publicidade. Acho que o director de marketing do meu cérebro achou por bem alugar uma dessas avionetas e fazê-la sobrevoar todo o dia, a toda a hora com esta pergunta.  E assim é, constantemente com esta questão passei o meu dia de hoje a reflectir - enquanto estava rodeada de gente e mesmo assim me sentia completamente sozinha no meu mundo - sobre o que se faz agora. Mando mensagem? Digo que a amo? Que quero estar com ela? Vou ter com ela?, sou bombardeada com um tipo qualquer de arma com todas estas

Casa velha, casa nova

Recentemente, ou não tão recente descobri que a mimha casa ia ser vendida, que teria que sair daquela onde vivo desde os meus quatro anos. Sempre disse que não gostava desta casa, do sítio, da vizinhança, contudo, agora que tenho que sair, que sou obrigada a tal é como se estivessem a cortar o cordão que nos une. Que me obrigassem a cortar as raízes que criei neste espaço, nestas paredes, nestas divisões. Sei que estou a exagerar, mas se imaginarem um sítio onde não se passa nada, que acordam com o assobiar dos pássaros e que à noite, no meio de cigarros fumados e conversas ao telemóvel podem ver as estrelas, às vezes até conseguiria encontrar constelações se soubesse alguma. Se imaginarem que deram a primeira queda de bicicleta neste espaço, que vivenciaram pela primeira vez uma dezena ou até mesmo centena de experiências, talvez não pareça tão exagerado. Agora irei para Lisboa, farei novas memórias, na casa nova, encontrarei novas vizinhanças que tenho esperança que sejam mais agra